Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman),
que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das
nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.
Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha
-, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado
Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.
Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan,
que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).
A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da
filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo
alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que
fosse "sujo".
As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito,
língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de
dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os
mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em
geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala
(colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo
ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela
tradição indiana).
O mantra mais importante é o OM, "sílaba sagrada"
que representa o próprio nome de Deus. OM é a semente de todos os mantras e
princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto,
podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez
carne".
O Hinduísmo também tem uma visão diferente da humanidade.
Porque Brahma é tudo, o Hinduísmo acredita que todos são divinos. Atman, ou
cada ser, é um com Brahma. Toda realidade fora do Brahma é considerada uma
simples ilusão. O objetivo espiritual de um hindu é se tornar um com o Brahma,
deixando então de existir em sua forma ilusória de "ser individual".
Essa liberdade é conhecida como “moksha”. Até o estado “moksha” ser alcançado,
o hindu acredita que essa pessoa vai continuar reencarnando para que possa
trabalhar em se tornar a auto-realização da verdade (a verdade de que apenas
Brahma existe, nada mais). A forma em que cada pessoa reencarna é determinada
pelo Carma, o qual é um princípio de causa e efeito governado pelo equilíbrio
da natureza. O que uma pessoa fez no passado afeta e corresponde com o que
acontece no futuro, incluindo o passado e futuro de diferentes vidas.
Apesar de esse ser um simples resumo, é fácil ver que o Hinduísmo se opõe ao Cristianismo bíblico em quase todas as áreas do seu sistema de crença. O Cristianismo tem um Deus que é pessoal e conhecível (Deuteronômio 6:5; 1 Coríntios 8:6); um só livro conhecido como as Escrituras; ensina que Deus criou a terra e tudo que nela existe (Gênesis 1:1ff; Hebreus 11:3); acredita que o homem foi criado à imagem de Deus e vive apenas uma vez (Gênesis 1:27; Hebreus 9:27-28) e ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo (João 3:16; 6:44; 14:6; Atos 4:12). O Hinduísmo como um sistema religioso falha porque deixa de reconhecer Jesus como o Deus-homem e Salvador, a única fonte suficiente de salvação para toda a humanidade.
Leia mais: Pensamento Hindu
Apesar de esse ser um simples resumo, é fácil ver que o Hinduísmo se opõe ao Cristianismo bíblico em quase todas as áreas do seu sistema de crença. O Cristianismo tem um Deus que é pessoal e conhecível (Deuteronômio 6:5; 1 Coríntios 8:6); um só livro conhecido como as Escrituras; ensina que Deus criou a terra e tudo que nela existe (Gênesis 1:1ff; Hebreus 11:3); acredita que o homem foi criado à imagem de Deus e vive apenas uma vez (Gênesis 1:27; Hebreus 9:27-28) e ensina que a salvação é somente através de Jesus Cristo (João 3:16; 6:44; 14:6; Atos 4:12). O Hinduísmo como um sistema religioso falha porque deixa de reconhecer Jesus como o Deus-homem e Salvador, a única fonte suficiente de salvação para toda a humanidade.
Leia mais: Pensamento Hindu
Shiva,
a divindade mais popular da Índia
Shiva é a divindade que representa o princípio masculino. É
o deus da morte, da destruição e das transformações profundas. Sua atuação é
fundamental, porque do caos que ele promove, é que se faz a nova vida.
Em geral, é mostrado em movimento de dança, no meio de uma
roda de Fogo, elemento da natureza ao qual ele está associado. Sua dança,
denominada Tandava, simboliza o eterno movimento do universo. Com o pé direito,
ele esmaga a cabeça de uma figura bestial - a ignorância - e com o pé esquerdo
ele faz um movimento ascendente, indicando a liberação espiritual.
Na Índia, é comum encontrarmos os saddhus - homens
"santos", que renunciam ao mundo e vagueiam em busca de sabedoria e
iluminação. Devotos de Shiva, os saddhus costumam andar seminus, têm os cabelos
bastante compridos e emaranhados e dedicam-se à prática da ioga, que seria uma
expressão da dança de Shiva.
O princípio feminino da criação é Shakti, que se manifesta
como Parvati (a mãe), Durga (a deusa da beleza), Lakshmi (senhora da arte e da
criatividade) e Kali (senhora da destruição). Todas elas são esposas de Shiva.
Leia também: Hinduísmo
Nenhum comentário:
Postar um comentário